A guerra entre EUA e China é inevitável?
Na última sexta-feira, participei de uma palestra com o professor Heni Ozi Cukier que me deixou refletindo sobre a inevitabilidade de um conflito global.
A tese mais impactante foi a aplicação da "Armadilha de Tucídides" ao cenário atual.
Você conhece?
O conceito, descrito pelo historiador grego há mais de 2.400 anos, é simples e brutal:
Quando uma potência em ascensão (como a China 📈) ameaça a hegemonia de uma potência estabelecida (como os EUA 📉), a guerra é o resultado mais provável.
Historicamente, essa dinâmica levou a conflitos em 12 de 16 casos estudados. As raras exceções?
- Quando ambas as nações eram democracias (Reino Unido e EUA).
- Quando uma delas entrou em colapso antes do confronto (Guerra Fria).
Hoje, a China não é uma democracia e nenhum dos dois países dá sinais de colapso iminente.
Muitos argumentam que a interdependência econômica evitaria o pior. Mas a palestra defendeu uma visão mais dura: a geopolítica e a luta por poder sempre se sobrepõem à economia.
A pandemia e a guerra na Ucrânia já nos mostraram que a dependência é uma vulnerabilidade fatal.
Com tensões regionais já em andamento (Rússia-Ucrânia, Irã-Israel) e uma terceira se desenhando (China-Taiwan), a pergunta se torna urgente.
Qual a sua opinião?
A história irá se repetir ou a diplomacia e a economia conseguirão, desta vez, desarmar a armadilha?
P.S: O resumo que fiz do evento também cobriu as oportunidades únicas para o Brasil, o futuro do dólar e os próximos passos do conflito Irã-Israel.
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