Um dos maiores erros dos investidores!
No universo dos investimentos, um dos maiores desafios e, paradoxalmente, o erro mais comum, reside no apego a uma única classe de ativos. Frequentemente, a atenção se volta para a busca incessante por "alfa" – o rendimento extra de um gestor – quando o verdadeiro diferencial para uma carteira de investimentos eficaz reside na profunda discussão e escolha das classes de ativos adequadas.
Estar na classe de ativo correta para o seu objetivo é o que, de fato, o aproximará do sucesso financeiro. A performance das classes de ativos é dinâmica: embora o CDI tenha superado o IBOV em períodos de 2 e 5 anos, o IBOV demonstrou maior rentabilidade em janelas de 10 anos, evidenciando a importância crítica do momento do investimento e do prazo estabelecido.
Diante do paradoxo da escolha que as inúmeras opções atuais nos apresentam, é fundamental desmistificar crenças como a de que "o CDI ganha de tudo". Um exemplo prático é o CDI dolarizado, que rendeu apenas 4% entre 2015 e 2024. Para objetivos específicos, como custear estudos no exterior, um investimento dolarizado em um título do Tesouro Americano, mesmo de baixo risco, pode ser substancialmente mais vantajoso.
Portanto, a definição da classe de ativos é o fator mais relevante na construção de qualquer carteira de investimentos, seja para uso pessoal ou para clientes. Mesmo com o avanço da tecnologia e da inteligência artificial, o diálogo individualizado com o investidor permanece insubstituível para alinhar os objetivos às classes de ativos disponíveis no mercado.
Assista ao vídeo para aprofundar-se neste tema essencial e compartilhe nos comentários: Qual sua principal consideração ao definir a classe de ativos para seus objetivos de investimento?